“Gordo de Paraisópolis” confessa participação em morte de ciclista em SP

A polícia prendeu, nesta quarta-feira (19), o segundo suspeito do assassinato do ciclista Vitor Medrado. Jeferson de Souza Jesus, de 27 anos, conhecido como Gordo de Paraisópolis, confessou o crime em depoimento e deu detalhes da participação do comparsa Erick Benedito Veríssimo, de 21 anos, que teria sido o atirador.

Erick foi preso em flagrante no último dia 8, enquanto cometia outro assalto na região do Brooklin em São Paulo. A arma que ele usava no momento do assalto, de acordo com Jeferson, é a mesma usada na morte do ciclista no dia 13 de fevereiro. Agora, o revólver será submetido a perícia.

Os detalhes foram passados pela cúpula da Segurança Pública durante uma entrevista coletiva na sede do DEIC.

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que o tiro na nuca de Vitor Medrado não foi resultado de uma reação do ciclista. “Só covardia da parte do assassino, não tem explicação. Infelizmente, no Brasil, o criminoso não tem medo da lei”.

Derrite ainda detalhou a função da “mainha do crime”, mulher presa no dia 18 de fevereiro. A investigação aponta que ela financiou o assalto. Para os bandidos que não tinham condições de “bancar” um crime, a mulher alugava armas, motos, placas, e até as bags para que os criminosos se passassem por entregadores. Depois, ela recebia os itens roubados e pagava os ladroes com base em uma tabela de preços já estabelecida.

Segundo o secretário, a “Mainha do crime” foi presa em 2022 para cumprir uma pena de 10 anos. No entanto, foi solta dois anos depois. “O criminoso dá risada da lei no Brasil”, criticou Derrite.

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