“Eu não assinei“, diz Trump sobre lei usada para deportar venezuelanos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou nesta sexta-feira (21) seu envolvimento na invocação da Lei dos Inimigos Estrangeiros de 1789 para deportar migrantes venezuelanos, dizendo pela primeira vez que não havia assinado a proclamação, mesmo defendendo o movimento de sua administração.

“Não sei quando foi assinado, porque eu não assinei”, disse Trump aos repórteres antes de deixar a Casa Branca nesta sexta-feira.

O presidente fez esses comentários quando foi perguntado sobre as críticas do juiz James Boasberg no tribunal nesta sexta-feira de que a proclamação foi “assinada na escuridão” da noite.

“Queremos tirar os criminosos do nosso país, número um, e não sei quando foi assinado porque eu não assinei”, disse Trump. “Outras pessoas lidaram com isso, mas (o secretário de Estado) Marco Rubio fez um ótimo trabalho e ele os queria fora e nós concordamos com isso. Queremos tirar os criminosos do nosso país”, acrescentou.

A proclamação invocando a Lei dos Inimigos Estrangeiros para deportar pessoas que a administração acusa de serem afiliadas a gangues estrangeiras aparece no Federal Register com a assinatura de Trump na parte inferior.

Trump levantou o nome de Rubio sem ser solicitado pelos repórteres. Quando lhe fizeram uma pergunta hipotética sobre se ele enviaria outro voo de deportação para El Salvador em meio ao litígio em andamento, Trump disse que caberia a Rubio.

“Eu diria que deixaria o Secretário de Estado lidar com isso, porque eu não estou realmente envolvido nisso, mas o conceito de tirar pessoas más, assassinos, estupradores, traficantes de drogas, todos eles, essas são realmente pessoas más para fora do nosso país. Eu concorri com isso. Eu venci com isso”, afirmou Trump.

A CNN entrou em contato com a Casa Branca para comentar.

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